O que impede você de mudar?

Mudanças fazem parte da vida do ser humano, mas alguns de nós apresentamos dificuldades em de fato realizar as mudanças.
Creio que um dos aspectos que serve como impedimento para que mudanças que são necessárias sejam feitas é a forma de pensar. Isso está relacionado aos paradigmas que governam nossa mente.

Maria Jose Esteves de Vasconcelos afirma que a grosso modo paradigma é a lente com a qual eu enxergo o mundo (2002). Essa lente subjetiva está relacionada com os conteúdos internos de cada ser humano. Os paradigmas influenciam em diversos aspectos da nossa vida cotidiana, nossas ações,o enfrentamento de desafios e formas de nos relacionarmos com tudo que nos cerca, pessoas e situações.
Citando Vasconcelos mais uma vez, ela usa a expressão “Paralisia do Paradigma”, quando a nossa forma de pensar e agir nos impede de aceitar novas idéias conseqüentemente as mudanças que são necessárias não acontecem, ficamos paralisados e não saímos do lugar como se algo de fato nos prendesse.
Isto me fez lembrar um texto bíblico e uma historinha que recebi há algum tempo via email.
O texto bíblico encontra-se em 2 Coríntios 10, versos 4 a 6 e diz assim:

“As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez completa a obediência de vocês.”

Os paradigmas que nos impedem de mudar podem ser encarados como fortalezas e argumentos que se levantam contra o conhecimento de Deus. Deus nos criou para a liberdade, se apresentarmos a Cristo nossa forma de pensar, será possível enxergar o que está nos impedido de mudar, de crescer e desfrutar da libertdade.
O que impede você de mudar? Talvez a história que relato abaixo te ajude a refletir. E que em nome de Jesus você possa fazer as mudanças que lhe são necessárias, que haja desposição para encarar a si mesmo, seus paradigmas, seus relacionamentos, suas circunstâncias de vida e que você possa se abrir para algo novo, algo lhe proprocionará uma vida mais saudável e equilibrada.
Tenha uma boa semana.
Um abraço
Eliane

O elefante acorrentado

Autor desconhecido


Você já observou um elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de uma força descomunal. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ,ele capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério!!!
Por que o elefante não foge?
O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou e tentou se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino. Ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força.
Isso muitas vezes acontece conosco!
Vivemos acreditando em um montão de coisa? Por que não podemos ter? Porque não podemos ser? Por que não vamos conseguir? Simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos, que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força, que perdemos a criatividade e aceitamos? Sempre foi assim? De vez em quando, sentimos as correntes e confirmamos o estigma: não posso? É muita terra para o meu caminhãozinho? Nunca poderei? É muito grande para mim?
A única maneira de tentar de novo, é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

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