Silêncio nas Discussões

(Texto extraído do livro Minha Fraqueza pelo Seu Poder/ Devocional Dia 245 – Mike Wells)

“Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.”

João 8:6

As discussões têm suas raízes no orgulho e são feitas para demonstrar superioridade intelectual, porém lhes falta poder. Eu mesmo já venci algumas discussões contra pessoas escravizadas a drogas e álcool, mas ao irem embora dali continuavam escravizadas. Venci muitas discussões sobre casamento, mas esses casais também foram embora para marcar hora com o advogado. Já venci inúmeras discussões com filósofos, psicólogos, evolucionistas, ateus e líderes “Cult”. Todos foram embora para adorar a imagem que estavam vendo no espelho.

            Jesus dividia Seus diálogos com os homens em duas categorias: discussões e ministração. As discussões, Ele evitava. Alguns vinham pedir comida ou poder, não ministração; e desses Ele se afastava. Alguns procuravam atraí-lo para uma confusão, e verificamos que Ele ficou desenhando calmamente na areia em vez de apresentar apaixonadamente Sua opinião. Por quê? Sua resposta teria apenas colocado mais lenha no debate com aqueles que tinham um interesse oculto em não mudarem nada da sua posição.

            Jesus veio para ministrar. Se, por meio do Espírito Santo, Ele tivesse consciência de que não era possível de que não era possível ministrar, Jesus simplesmente se afastava ou se recusava a falar. Como um amigo indiano me disse: ‘As recusas de Jesus o definiam!’ Pois conhecemos, na realidade, mais sobre o homem por meio das suas recusas do que por suas realizações. Ele recusou os melhores assentos, recusou fazer alarde pronunciando a Si mesmo; recusou-se a ferir aquele que estava ferindo; recusou-se a ministrar verdades espirituais no poder da carne; recusou sua própria defesa; e recusou-se a condenar a mulher pega em adultério.

            Assim como Jesus, temos de ter um objetivo de ministrar, não discutir. Quando começarmos a falar com nosso filho, nosso amigo, nosso colaborador, ou nosso pastor e percebermos que estamos ali sozinhos, sem o poder e testemunho do Espírito Santo, é hora de ficar quieto e desenhar na areia. Se Ele não estiver ministrando, nós também não deveríamos estar. Lembre-se, a questão não é que m nos escuta, mas se estamos escutando a Ele.

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Quantos de nós já não vencemos discussões com nosso cônjuge e o resultado foi um esfriamento no relacionamento, vencemos discussões com nosso filho(a) e perdemos seu coração, vencemos o nosso irmão em Cristo e perdemos a comunhão. 
A semelhança de Jesus precisamos em determinados momentos nos recusar a falar. 
Que Deus nos dê sabedoria para saber reconhecer cada momento!

Deus abençoe sua semana!