AMEAÇAS À FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
artigo publicado na Coluna Mais Vida em 14/02/2014 - Jornal Diário de Jacareí
AMEAÇAS À FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
A família é fundamental ao ser humano. Sua função é importante, pois ela influencia na formação individual, da sociedade e da cultura. É a família que possibilita ao indivíduo atingir a maturidade emocional.
Ao olharmos para o presente século é possível perceber que as relações familiares têm sofrido com as transformações ocorridas na sociedade pós-moderna; mudanças no âmbito econômico, social, psicológico e espiritual.
Na realidade, as famílias estão enfrentando ameaças que têm enfraquecido as relações conjugais, fraternais, colocando a existência das mesmas em risco.
É preciso reconhecer essas ameaças e cuidarmos das nossas famílias, para que elas continuem funcionando de forma saudável e contribuindo para a sociedade, cultura e maturidade emocional dos seus membros. Vamos destacar três ameaças, não estamos dizendo que são as mais importantes, mas estão diretamente relacionadas com o século XXI.
O consumismo é uma ameaça à família. Hoje, em nossa sociedade, o valor das pessoas está no que elas possuem; há uma exigência para ser ter mais e mais. As propagandas e o marketing colaboram com uma idéia errada de que só é feliz quem usa tal marca ou tem tal equipamento. Alguns pais sentem-se verdadeiros fracassos porque não conseguem dar aos seus filhos o que a mídia diz que é o melhor. Diante desta tirania do ter, os pais se preocupam muito mais com o dar bens materiais aos seus filhos, trabalham horas e horas a mais para garantir mais recursos e com isso, completamente enganados, se afastam de suas famílias sem perceberem o perigo que os ronda.
Outra ameaça constante à família é o hedonismo. O prazer e a felicidade a qualquer custo. De acordo com Cilene Rennó (especialista em Bioética da USP) “na lógica hedonista, a supressão da dor e a extensão do prazer constituem o sentido do agir moral. Falar em suprimir a dor e estender o prazer, em um primeiro momento, parece ser algo positivo. Então quando começa a distorção? Quando essa busca se torna o único referencial para todas as nossas ações. Este é o hedonismo. O desejo de felicidade é reduzido a uma perspectiva de nível físico, material, sensorial (e felicidade é muito mais do que isso!).”
O hedonismo tem favorecido o aumento no número de separações conjugais, filhos sendo criados sem pais, lares completamente desestruturados, tudo porque os membros das famílias ficaram focados apenas na busca do prazer!
Os avanços tecnológicos exercem outra ameaça sobre as famílias atualmente. Não somos contra tecnologia, muito pelo contrário. Porém a internet, o telefone celular e muitos novos equipamentos de tecnologia da informação têm transformado os comportamentos e as formas de se relacionar com a família e com os amigos. Os membros da família ficam isolados no individualismo, vivendo em mundos completamente diferentes. No mundo virtual tudo é permitido; a exposição a perigos como pedofilia, pornografia, compras on-line são muito maiores. As famílias não convivem mais, não sentam à mesa para as refeições, não passeiam juntos, não vão à igreja juntos. Cada um vive em seu próprio mundinho como se isso fosse normal.
Diante do que foi exposto, percebemos a necessidade de cuidarmos de nossas famílias. Lembramos de um texto bíblico que diz: “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ama”. (Salmos 127:1-2 NVI)
Nossas famílias precisam de Deus. Nossas famílias precisam de Mais Vida. Que o próprio Deus seja o construtor das nossas famílias e nos dê sabedoria para reconhecer as ameaças e dar um basta no consumismo, no hedonismo e na utilização abusiva dos novos recursos tecnológicos.
Deus abençoe as nossas famílias!
Eliane dos Santos Amaral
Graduada em Serviço Social e Especialista em Terapia Familiar pela UNIVAP
AMEAÇAS À FAMÍLIA NO SÉCULO XXI
A família é fundamental ao ser humano. Sua função é importante, pois ela influencia na formação individual, da sociedade e da cultura. É a família que possibilita ao indivíduo atingir a maturidade emocional.
Ao olharmos para o presente século é possível perceber que as relações familiares têm sofrido com as transformações ocorridas na sociedade pós-moderna; mudanças no âmbito econômico, social, psicológico e espiritual.
Na realidade, as famílias estão enfrentando ameaças que têm enfraquecido as relações conjugais, fraternais, colocando a existência das mesmas em risco.
É preciso reconhecer essas ameaças e cuidarmos das nossas famílias, para que elas continuem funcionando de forma saudável e contribuindo para a sociedade, cultura e maturidade emocional dos seus membros. Vamos destacar três ameaças, não estamos dizendo que são as mais importantes, mas estão diretamente relacionadas com o século XXI.
O consumismo é uma ameaça à família. Hoje, em nossa sociedade, o valor das pessoas está no que elas possuem; há uma exigência para ser ter mais e mais. As propagandas e o marketing colaboram com uma idéia errada de que só é feliz quem usa tal marca ou tem tal equipamento. Alguns pais sentem-se verdadeiros fracassos porque não conseguem dar aos seus filhos o que a mídia diz que é o melhor. Diante desta tirania do ter, os pais se preocupam muito mais com o dar bens materiais aos seus filhos, trabalham horas e horas a mais para garantir mais recursos e com isso, completamente enganados, se afastam de suas famílias sem perceberem o perigo que os ronda.
Outra ameaça constante à família é o hedonismo. O prazer e a felicidade a qualquer custo. De acordo com Cilene Rennó (especialista em Bioética da USP) “na lógica hedonista, a supressão da dor e a extensão do prazer constituem o sentido do agir moral. Falar em suprimir a dor e estender o prazer, em um primeiro momento, parece ser algo positivo. Então quando começa a distorção? Quando essa busca se torna o único referencial para todas as nossas ações. Este é o hedonismo. O desejo de felicidade é reduzido a uma perspectiva de nível físico, material, sensorial (e felicidade é muito mais do que isso!).”
O hedonismo tem favorecido o aumento no número de separações conjugais, filhos sendo criados sem pais, lares completamente desestruturados, tudo porque os membros das famílias ficaram focados apenas na busca do prazer!
Os avanços tecnológicos exercem outra ameaça sobre as famílias atualmente. Não somos contra tecnologia, muito pelo contrário. Porém a internet, o telefone celular e muitos novos equipamentos de tecnologia da informação têm transformado os comportamentos e as formas de se relacionar com a família e com os amigos. Os membros da família ficam isolados no individualismo, vivendo em mundos completamente diferentes. No mundo virtual tudo é permitido; a exposição a perigos como pedofilia, pornografia, compras on-line são muito maiores. As famílias não convivem mais, não sentam à mesa para as refeições, não passeiam juntos, não vão à igreja juntos. Cada um vive em seu próprio mundinho como se isso fosse normal.
Diante do que foi exposto, percebemos a necessidade de cuidarmos de nossas famílias. Lembramos de um texto bíblico que diz: “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ama”. (Salmos 127:1-2 NVI)
Nossas famílias precisam de Deus. Nossas famílias precisam de Mais Vida. Que o próprio Deus seja o construtor das nossas famílias e nos dê sabedoria para reconhecer as ameaças e dar um basta no consumismo, no hedonismo e na utilização abusiva dos novos recursos tecnológicos.
Deus abençoe as nossas famílias!
Eliane dos Santos Amaral
Graduada em Serviço Social e Especialista em Terapia Familiar pela UNIVAP
Comentários
Postar um comentário